25.2.10

como tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que a gente nem imagina?

17.2.10

No domingo por algum milagre eu estava adiantada. Ao invés de descer no centro, que eu vou todo dia da semana sim ou sim, e participar da muvuca olímpica, resolvi fazer baldeação do Skytrain pro Seabus até North Vancouver. A entrada da estação estava cheia e parecia brinquedo da Disney, com as filas rapidas dando voltas e voltas, caminhando devagarzinho, cheio de compartimentos e portas automaticas. Dá uns 10 minutos na balsa fechada (tem vidro pra todos os lados, mas não entra aquele ventinho maritmo) pra chegar do outro lado e eu não passei da estação, que tem um mercadão com mirante, barraquinhas, restaurantes e o terminal dos onibus do lado de lá da água. Foram só uns 20 minutinhos de passeio (se eu estava adiantada, ia ser sacanagem atrasar a essa altura do campeonato) mas sem sombra de duvida valeu a pena.

14.2.10

Ontem o centro estava um caos por causa das olimpíadas. Parecia dia de feira da pompéia back in '98 versão esportes. As ruas estavam fechadas pra festa, o pessoal de uniforme vermelho e branco e maple leaf pintada na cara distribuindo abraços e high fives de graça, gente dançando, músicos, mágicos, palhaços e malabaristas pra todo lado. E com essa confusão que acompanharão os jogos olímpicos pelos próximos 15 dias, chegam algumas mudanças temporárias. Uma delas (acho que a principal) é no transporte público.
Saindo da balburdia de downtown, resolvi pegar o onibus que o google maps disse que me levaria até a porta do show (que eu achei muito legal, aliás. As bandas, o filme que passou, o lugar, a mocinha que me deixou entrar de graça...). O motorista virou a primeira esquina depois que eu entrei no onibus, parou e avisou que agora aquele era o ponto final. Eu até pensei em virar e voltar pro skytrain e vir pra casa, mas resolvi continuar andando até o proximo ponto de onibus, vai que passava algum... acabei indo a pé o caminho todo. No meio da caminhada eu me dei conta que aquele pedacinho eram os unicos quarteirões que o pessoal da EF falou que era melhor a gente não ir da cidade inteira.
Na verdade, só parecia um pouco o pedacinho da augusta perto do Vegas a noite, meio decadente e cheio de neon. É, tinha mesmo um ou outro maluquinho no caminho, um ou outro lugar abandonado, meio pixadinho e foi também o único lugar meio fedido, com aquele cheiro de centro de cidade grande, que eu fui até agora (sem contar o ponto de onibus de todo dia que é nos fundos do restaurante asiático, do lado da lixeira e que tem cheiro de peixe podre) aqui em Vancouver. Me identifiquei e até bateu uma saudadinha do caos de verdade de SP.

6.2.10

Se em algum momento eu já fiquei na duvida se já tinha visto um corvo de perto, daqueles que fazem o pessoal colocar espantalho nas plantações e ficam nas grades dos cemitérios em filme de medo, agora eu já não tenho mais duvida nenhuma.

Dá pra escutar os gritos deles de dentro do quarto, da sala de aula e por perto de onde eles estão é sempre um cheiro de coisa velha inacreditável. Cheiro de mofo, de gaveta fechada...
Os corvos estão em toda parte e não sei se é coisa de inverno, se vai mudar ou não, mas em muito maior quantidade que os pombos. Aqui pelo subúrbio, aliás, nem pombo tem. É só uma multidão de corvos pra todos os lados e um esquilo ou outro que a gente vê correndo pelos telhados quando olha da janela da cozinha.
No centro, que é mais urbanizado e mais perto do mar, os corvos e pombos dividem espaço aéreo com um trilhão de gaivotas também. E os três pássaros tem um tamanho um tanto intimidador (os pombos daqui parecem mini-galinhas de tão gordos), daquele jeito que faz a gente desviar o caminho ao invés de passar por baixo de onde eles estejam estacionados. Não deve ser nada legal ganhar um cocô desses no casaco pela manhã.

2.2.10

alivio

ontem foi o deadline pra mandar o portfolio pra Emily Carr University.
mandei, chegou e agora é só esperar o resultado...


quanto stress.